Ela estava sentada na mesa, na cozinha, com a caneca cheia de café nas mãos e os olhos encarando o luxuoso jardim que cercava a casa. A luz do dia já invadia o cômodo, e ela fechou os olhos quando ouviu passos descendo as escadas, interrompendo o silêncio. Olhando para a porta da cozinha, ela viu seu marido aparecer já vestido e barbeado. Ele sorriu ao ver que ela o olhava enquanto caminhava até ela e dava um leve beijo em seus lábios. Sorrindo, ele pegou uma caneca no balcão e encheu de café, bebendo rápido demais e cuspindo o conteúdo com a mesma agilidade com que o engoliu. Ela deixou escapar uma risada, enquanto ele tentava tirar o gosto ruim da boca. Quando conseguiu, olhou para ela fingindo indignação.
‘Acha isso engraçado, não é mesmo Evie?’ ela olhou para ele e contraiu o rosto com a risada, deixando os olhos verdes ainda mais evidentes. Ele riu também e se aproximou dela, a beijando intensamente. A intensidade do beijo fez com que sua cabeça batesse no encosto da cadeira, mas ela não se importou. Ela amava quando ele a beijava assim, com tanta paixão, como se o mundo fosse acabar em cinco minutos, como se eles não tivessem mais tempo.
‘Bom dia’ Evie falou com uma expressão carinhosa no rosto. Ele sorriu.
‘Bom dia, meu bem’ ele cruzou o balcão e despejou o resto do café na pia. ‘Onde está a Ella?’
‘Ainda está dormindo. Ela ficou acordada até tarde ontem esperando por você’ ela suspirou. O trabalho dele no Ministério da Magia era exaustivo demais e não tinha um horário fixo, então tinha vezes que ele chegava as 2 da manha e outras vezes só chegava às 5. Essa irregularidade nos horários confundia a cabeça da menina; ela gostava de ver o pai chegar em casa e raramente tinha esse prazer. E o próprio trabalho de Evie também não tinha um horário fixo. Com a companhia de balé viajando o mundo inteiro, em um lugar diferente a cada mês, ela não tinha muito tempo livre para passar com sua princesinha.
‘Bom, quando ela acordar vamos ter uma conversa sobre trocar o açúcar pelo sal e fazer a mãe de cúmplice’ Ele deixou a caneca dentro da pia e parou ao lado dela. ‘Não é hoje que seu irmão chega à cidade?’
‘Sim… Vou deixar a Ella na escolinha e aproveito para fazer os últimos ajustes antes que ele chegue. Não há como ele encontrar algo do que reclamar dessa vez’ Ele sorriu, mas não era um sorriso feliz. Era o mesmo sorriso que ela acostumou a ver no rosto dele toda vez que eles tinham que encarar seu irmão, com todas as acusações sempre vindo à tona, a qualquer instante.
‘Sabe... Às vezes penso que ele tem razão em algumas coisas’ ele falou tentando sorrir, mas já não conseguia mais. Aquele era um assunto que eles evitavam conversar, mas que sempre aparecia.
‘Não, não pense isso outra vez!’ Evie ficou séria. Era impressionante como aquele assunto mudava seu humor. ‘Meu irmão é rancoroso, não consegue compreender que foi uma fatalidade, ele não quer compreender, pois é mais fácil culpar alguém. Não me arrependo de nada que fiz e faria tudo outra vez se fosse preciso’ Ela parou na frente dele e segurou seu rosto com as mãos, o forçando a olhar para ela ‘Se fosse preciso, faria tudo outra vez para ficar com você’
‘Também faria tudo de novo para ter a vida que temos agora’ ele envolveu os braços na cintura dela e a abraçou com força. Evie descansou a cabeça em seu ombro e ele beijou sua testa, suspirando. Embora eles afirmassem não carregarem o sentimento de culpa, ambos sabiam que não era verdade. E pensar que quando tudo isso começou, eles não passavam de garotos de 16 anos, apenas alunos comuns do Instituto Durmstang...
~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
N.A.: O blog 'Instituto Durmstrang' está oficialmente inaugurado! Quero desejar às boas vindas a todos e que tenhamos muita diversão em mais esse espaço...
Juliana =)
‘Acha isso engraçado, não é mesmo Evie?’ ela olhou para ele e contraiu o rosto com a risada, deixando os olhos verdes ainda mais evidentes. Ele riu também e se aproximou dela, a beijando intensamente. A intensidade do beijo fez com que sua cabeça batesse no encosto da cadeira, mas ela não se importou. Ela amava quando ele a beijava assim, com tanta paixão, como se o mundo fosse acabar em cinco minutos, como se eles não tivessem mais tempo.
‘Bom dia’ Evie falou com uma expressão carinhosa no rosto. Ele sorriu.
‘Bom dia, meu bem’ ele cruzou o balcão e despejou o resto do café na pia. ‘Onde está a Ella?’
‘Ainda está dormindo. Ela ficou acordada até tarde ontem esperando por você’ ela suspirou. O trabalho dele no Ministério da Magia era exaustivo demais e não tinha um horário fixo, então tinha vezes que ele chegava as 2 da manha e outras vezes só chegava às 5. Essa irregularidade nos horários confundia a cabeça da menina; ela gostava de ver o pai chegar em casa e raramente tinha esse prazer. E o próprio trabalho de Evie também não tinha um horário fixo. Com a companhia de balé viajando o mundo inteiro, em um lugar diferente a cada mês, ela não tinha muito tempo livre para passar com sua princesinha.
‘Bom, quando ela acordar vamos ter uma conversa sobre trocar o açúcar pelo sal e fazer a mãe de cúmplice’ Ele deixou a caneca dentro da pia e parou ao lado dela. ‘Não é hoje que seu irmão chega à cidade?’
‘Sim… Vou deixar a Ella na escolinha e aproveito para fazer os últimos ajustes antes que ele chegue. Não há como ele encontrar algo do que reclamar dessa vez’ Ele sorriu, mas não era um sorriso feliz. Era o mesmo sorriso que ela acostumou a ver no rosto dele toda vez que eles tinham que encarar seu irmão, com todas as acusações sempre vindo à tona, a qualquer instante.
‘Sabe... Às vezes penso que ele tem razão em algumas coisas’ ele falou tentando sorrir, mas já não conseguia mais. Aquele era um assunto que eles evitavam conversar, mas que sempre aparecia.
‘Não, não pense isso outra vez!’ Evie ficou séria. Era impressionante como aquele assunto mudava seu humor. ‘Meu irmão é rancoroso, não consegue compreender que foi uma fatalidade, ele não quer compreender, pois é mais fácil culpar alguém. Não me arrependo de nada que fiz e faria tudo outra vez se fosse preciso’ Ela parou na frente dele e segurou seu rosto com as mãos, o forçando a olhar para ela ‘Se fosse preciso, faria tudo outra vez para ficar com você’
‘Também faria tudo de novo para ter a vida que temos agora’ ele envolveu os braços na cintura dela e a abraçou com força. Evie descansou a cabeça em seu ombro e ele beijou sua testa, suspirando. Embora eles afirmassem não carregarem o sentimento de culpa, ambos sabiam que não era verdade. E pensar que quando tudo isso começou, eles não passavam de garotos de 16 anos, apenas alunos comuns do Instituto Durmstang...
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N.A.: O blog 'Instituto Durmstrang' está oficialmente inaugurado! Quero desejar às boas vindas a todos e que tenhamos muita diversão em mais esse espaço...
Juliana =)